Para economizar com manutenção, Poder Executivo mineiro desocupa Palácio Tiradentes, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. Não há previsão de novo uso do prédio.
O Governo do Estado de Minas Gerais vai desativar o Edifício Tiradentes, parte do complexo da Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, em Belo Horizonte, e realocar 150 servidores das Secretarias de Estado de Governo (Segov), de Casa Civil e de Relações Institucionais (Seccri), do Gabinete Militar do Governador (GMG) e da Secretaria-Geral.
De acordo com comunicado oficial divulgado em fevereiro, a medida vai ao encontro do corte de despesas proposto pelo Governo Federal. Anualmente, o prédio custa R$ 5 milhões ao governo mineiro – os gastos envolvem manutenção rotineira, consumo de água e energia.
Os funcionários serão transferidos para os prédios Minas e Gerais, também na Cidade Administrativa, que atualmente possuem 1.428 estações de trabalho livres, que consomem energia, manutenção e limpeza, ou seja, geram despesas como se estivessem ocupadas. A realocação deve ser concluída nos próximos dias. Já Edifício Tiradentes deverá permanecer de portas fechadas e sem uso.
Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves
Projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer e inaugurada em 2010, a Cidade Administrativa é composta pelo Auditório Presidente Juscelino Kubitschek, Edifício Minas, Gerais, Centro de Convivência, Estação Água Gelada e o Palácio Tiradentes – que possui e maior vão livre do mundo, com 147 metros de comprimento por 26 metros de largura, capaz de suportar o edifício de quatro pavimentos.
Com uma área de 800 mil m², o complexo foi criado para centralizar as secretarias e demais órgãos do Governo Estadual, antes distribuídos em 53 endereços, e custou cerca de R$1,1 bilhão, pago integralmente pela empresa pública Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig).
Fonte: AECweb